Oh meu amor,
Sabes? Quando duas almas se unem, não há coração que as
desmembre. É (quase) uma ligação cósmica onde as energias se entrelaçam com a
força de quem não quer ir.
Volta rápido, volta com a tamanha audácia com que te vi
partir.
Meu amor de tão boas horas. De mergulhos no mar e de alma
sarada.
Gostar de ti é ver o pôr-do-sol no sitio certo desde que
sejas tu o meu lugar. Longe de ti sou solidão, e todas as noites em que não te
vejo têm um frio gélido enraizado.
És saudade.
És agua doce- São os teus olhos. É o teu toque- Tudo o que
nunca ninguém irá alcançar.
Pequenos-almoços de ternura; Abraços feito de paixão.
Consolo nos dias maus e o concretizar de um sonho a cada dia.
Somos sombras, somos medos. Inspiramos grandes e incontroláveis desejos e foi graças a eles que, muitas vezes, te vi cerrar os dentes e com o calor do momento lutaste contra todos os teus receios.
A chave não é fazê-lo com pressa nem é voar para a “casa da
chegada”, é fazê-lo juntos a remar a mesma maré, e nós, enquanto formos (também)
vontade, temos tudo para acreditar.
É boa, tão boa… esta alegria que inalamos.
Qual Adão e Eva, “maça vermelha” ou “bruxa encantada” com
cobras enfeitiçadas. Somos a nova geração do amor. Mesmo que todos à nossa
volta tenham perdido a vontade e ganho o medo de amar.
Tens o meu coração por aquecer, aqui, nesta casa que te viu
partir.
Volta para mim, sim?