Deixa o coração brilhar
terça-feira, novembro 14, 2017
Tenho estado tão feliz, que me tem sido difícil escrever. Quem
está desse lado e também desabafa com o papel, sabe do que falo.
A verdade é que me ando a conhecer, ando-me a descobrir e a crescer com
as pessoas certas.
Fará isto sentido? Na verdade, creio que estou a criar o
amor mais trabalhoso de todos: o amor próprio.
Quem de nós nunca ficou sem ar de tanto amar? Quem nunca se perdeu e, pensava que não mais se voltaria a encontrar? Que atire a primeira pedra quem nunca sentiu o abismo a tocar-lhe na palma da mão.
Sabem? o amor de alguém ou por alguém, por vezes é a coisa mais
tóxica que a nossa vida tem. E não, não é um contrassenso. Não existe amor sem
voos despenhados; Com rumo ou direção; Sem a vontade incontrolável de ter, de
querer; Porque amar será sempre a fórmula mais irracional de viver.
No entanto, é quando pomos os pés no chão, e damos voz à
“razão”, que as coisas podem efetivamente tornar-se claras- temos só de ver o
mundo com os olhos de “quem nos vê” e nos quer bem.
Precisamos de esquecer aquele corpo, aquela pele.
É aí que
reside a nossa coragem: quando (finalmente) perdermos o medo e apaziguamos a
vontade.
Uma coisa é certa, a pessoa merecedora do nosso amor, será
sempre aquela que não nos tentará mudar. Será quem nos aceitará, e quem nos
acrescentará constantemente algo de positivo à nossa vida. É essa a verdadeira prova do amor: quando duas pessoas crescem, lado a lado, e têm
orgulho e brio de o fazer.
Agora por aqui vou continuar, por mais fantasmas que se
atravessem, por medos impulsivos ou questões vindas do desconhecido, vou sempre
escolher amar a vida com tudo o que ela me der para ver, tocar, conhecer e
viver.
E caramba, não há adrenalina maior, do que adorar por
aqui andar.
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