Hoje vou ser egoísta.
Vou sê-lo ao ponto de escrever centrada em tudo aquilo que
quero ser, para o resto da minha vida - independente e cheia de mim.
Quero mostrar a todos o maravilhoso que é pegar na mochila e
partir à aventura.
Trabalhar para ter, viver para conseguir... Que sabor do
caraças!
Num mundo tão vazio de tudo, eu sou tão cheia de mim.
Chego-me e luto para nunca deixar de chegar.
Construí amizades que, ou são para o resto da vida, ou serão
para mais que isso, ao redor de todo o mundo.
Numa sociedade repleta de pessoas pequenas sem ideias nem
forças para lutar, eu sei que farei para marcar a diferença. Eu e dezenas de
outras pessoas que conheço que tudo fazem para que um dia sintam que chegou o
dia delas.
Faz a diferença! Não precises de ninguém para ser feliz,
vive feliz contigo mesmo.
Não queiras, consegue!
Chega de amar o nosso “Portugalinho”. Tão grande de quente
humano e de calor atmosférico, mas tão pequeno de governantes gananciosos e
vigaristas - ele não nos merece, nós temos valor, vamos fazer-nos ouvir.
Hoje mesmo recebi duas notícias de duas amigas distintas,
mas igualmente maravilhosas: uma foi despedida porque faltou ao trabalho num
dia em que todas as companhias de transportes em Lisboa agendaram uma greve. De
mãos e pés atados, sem meios para chegar ao posto de trabalho, contactou-os,
voltou no dia seguinte com o papel da companhia justificando a sua falta e foi
despedida, ouviu da voz de quem a chefiava “ – Viesses.”
Nesta mesma tarde atribulada, uma recém-licenciada em comunicação social, já perdida em tantos currículos que enviara a nível nacional, arriscou, e o estrangeiro em menos de uma semana será o seu destino. Chefiará uma equipa de profissionais que tudo ganharão ao aprender com ela, viverá com todas as despesas incluídas num país longínquo. Mais frio, mas repleto de oportunidades. É tão triste, mas tão fascinante. Vai voltar a viver. Vai ser o primeiro dia do resto de toda a sua vida. Longe de tudo, perto do que ama e com que sempre sonhou.
Nesta mesma tarde atribulada, uma recém-licenciada em comunicação social, já perdida em tantos currículos que enviara a nível nacional, arriscou, e o estrangeiro em menos de uma semana será o seu destino. Chefiará uma equipa de profissionais que tudo ganharão ao aprender com ela, viverá com todas as despesas incluídas num país longínquo. Mais frio, mas repleto de oportunidades. É tão triste, mas tão fascinante. Vai voltar a viver. Vai ser o primeiro dia do resto de toda a sua vida. Longe de tudo, perto do que ama e com que sempre sonhou.
Ama, luta e nunca em qualquer circunstância desistas daquilo
que realmente te impulsiona. Vai doer, vão fechar-se portas, vais chorar de
raiva, e milhares de vezes vais ouvir “nãos” consecutivos sem sequer poderes
mostrar aquilo que realmente tens para dar. Mas afinal de contas, o sabor
maravilhoso do “sim” é apenas a junção de vários milhares de “nãos” doridos e amargurados,
não é?
Procura sempre manter
por perto aquilo que de melhor sabes fazer e preserva-o o mais possível,
cultiva a tua cultura, o teu ser, o teu amor.
Tudo constitui arte se soubermos ser verdadeiros artistas. A
vida é agora, o dia de hoje já passou, começa agora mesmo a ser quem queres que
os outros saibam que és. Vive o melhor, reserva-te para o pior.
Despe-te de preconceitos e veste a armadura da garra eterna.
Cria metas, supera-as.
Ama, ama muito, e quando deixares de amar alguma pessoa,
coisa, ou momento, faz para voltar a amar toda a tua vida sem mais aquele
perfume por perto. Reestrutura-te, acredita, vai.
O tempo não volta, não queiras que volte a vontade de voltar
no tempo.
Ama-te. Ama. Luta. Sê
feliz.