Coração certo, geração errada

quinta-feira, novembro 05, 2015


“Quanto tempo esperarias pelo amor da tua vida?”
Amor do abraço, da conchinha e do amaço.
Amor a sério, que dói tanto até curar.
Amor invisível no tempo e no espaço, onde as horas são efémeras e os dias só custam a passar quando estamos longe.
Quanto tempo esperarias, para sentir a real felicidade? 
O auge da respiração ofegante, e o limite do enlouquecido de força e vontade de sair, gritar, berrar.
Amor de amar tanto. Amar de querer tudo, num ser só.
Com quantos “príncipes e princesas rebeldes” precisamos nós de nos encontrar, até percebermos qual o nosso lugar? Para ficar, partilhar,sentir, deixar-nos amar?
Que se lixe esta geração. Somos rascas, e sem principíos nem coração. 
Vivemos na lei do mais forte. Mais forte cuja força é valorizada em números de camas abandonadas a meio da noite, e mensagens calorosas de seres nenhuns.
Somos os maiores, se não fizermos porra nenhuma. Quanto menos damos, melhor nos devemos sentir.
Ridículo.
A estupidez humana, é das coisas mais estúpidas que a humanidade inventou. E fugir do amor, é a maior caracterização da idiotice, da fraqueza e sobretudo, de ser um banana vestido na roupa dum campeão.
Sem amor não há vida. Sem vida, só existe eco, luzes, e sombras. 
E tão bom que é viver, e tão mau que deve ser apenas existir.
Amar com tudo o que temos é o melhor que damos. 
Vamos deixar de abandonar as casas com os lençóis ainda quentes, e vamos passar a tentar aquecer almas e corações com a mesma eficácia e rapidez? 
O real foi feito para ser vivido, sentido, adorado, sofrido. Ser plástico é uma treta.





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